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Foto do escritorJoao Candeias

Equilíbrios e opostos


Equilíbrio: estado de um corpo em que as forças sobre ele aplicadas contrabalançam mutuamente os seus efeitos. Normalmente pretendemos que este equilíbrio seja permanente, mas há situações de instabilidade que podem ser resolvidas.


No entanto, aqui tentarei explicar que conhecendo as "forças" que estão envolvidas é muito importante para atingir um equilívrio estável, tanto no corpo como no espírito. Vou dar alguns exemplos básicos destas forças:


- actividade vs repouso

- tensão vs relaxamento

- alegria vs tristeza

- grande vs pequeno

- inspiração vs expiração

- raiva vs serenidade

- acção vs reflexão

- luminoso vs escuro

- ruído vs silêncio

- multidão vs solidão

- natural vs urbano

- rápido vs lento

- húmido vs seco

- ...


São muitos os exemplos,mas se analisarmos só estes, conseguimos ver que são utilizados no dia a dia. Não é possível vivermos sempre só num dos estados, e o equilíbrio é possível de atingir se regularmos a sua utilização e adaptarmos a cada situação.

É claro que não conseguimos estar sempre equilibrados a todo o instante, e esta regulação além de poder ser um processo contínuo, coloca-nos dentro de certos limites que variam para cada pessoa.

As demonstrações extremas podem fazer com que este processo seja mais longo, mas gradualmente consegue-se encontrar a forma de regulação mais eficaz.


Em termos gerais, a tensão permite-nos caminhar, comer, respirar, reagir; o relaxamento permite-nos ter mais consciência, refletir e descansar. As experiências que tiramos de cada uma das partes são distintas mas igualmente importantes.

É normal pensar que se deveria estar sempre alegre ou activo: mas a tristeza também nos ajuda a estar mais preparados para situações imprevistas, e o repouso ajuda a repor energias e regenerar o sistema imunitário.


As formas de regulação variam, desde terapias comportamentais, exercício, massagem, meditação ou inclusive pela adopção de estilos de vida diferentes.

Só o simples acto de trabalhar sentado, ou sempre com o mesmo braço provoca tensão acumulada que provoca dor, que pode até tornar-se crónica e incapacitante.

Estratégias ao nível do conhecimento do seu corpo e de quando fazer certas pausas ou exercícios, podem fazer toda a diferença no aumento da qualidade de vida.


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