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Uma pausa para a pausa...

Apesar da rotina diária estar repleta de solicitações, também vivemos diariamente expostos a várias pausas:

- pausas para o café;

- pausas para um cigarro;

- pausa para almoço;

- pausas para ir à casa de banho;

- pausa na música;

- intervalos;

- pausa para dormir;

etc.


Mas tendemos a descurar outras:

- Pausa para refletir

- Pausa para não pensar em nada

- Pausa para aliviar tensões

- Pausa para sentir (dar mais atenção a emoções)


No contexto do ser humano, a pausa é necessária, não só para a regulação física do organismo, mas também para reflectir:

  • Permite observar as situações num contexto mais alargado;

  • Regula a mente e a respiração;

  • Abre novas perspectivas;

  • Alivia tensões;

  • Ajuda a dar mais atenção aos instintos e emoções;

  • Prepara para passos seguintes.

O mais normal é dar por adquirido que o período de férias e os fins de semana são as únicas alturas em que merece descanso (além das horas de sono diárias). Entretanto, o tempo não estica e quando quer parar, adormece de cansaço físico e mental.


Às vezes a pausa, mesmo de 5 ou 10 minutos, se for integrada numa rotina diária vai permitir ganhos de tempo. Por um lado permite ter capacidade para estar mais focado em determinadas tarefas, e por outro, consegue ter tempo para observar, refletir e tomar melhores decisões. Isto tanto funciona em ambiente de trabalho, casa ou a fazer alguma atividade desportiva ou de lazer.

Por vezes, e com prática, até pode fazê-lo mais feliz.


E quantas vezes se sente desconfortável e stressado, e não percebe porquê?

Às vezes basta parar e/ou falar com alguém para reconhecer algo que era evidente (ou não). A análise e reflexão podem ser processos individuais ou em conjunto. Novas perspectivas despertam a consciência e o subsconsciente. Se estiver a fazer algo que não gosta, o seu corpo vai dar sinais que uma mente atenta reconhecerá.

Só o simples acto de respirar conscientemente, sentir a natureza, mexer o corpo de outra forma ou ter uma atividade física fora do 'seu' normal, permite refletir e desligar o piloto automático por uns instantes.


Pause um pouco; não precisa investir muito tempo por dia, ou fazer muita meditação ou exercício físico para sentir logo benefícios. Por exemplo, registar o que sente (seja em termos físicos ou emocionais) numa pequena folha, vai permitir visualizar de forma mais clara, certas causas e efeitos. E se lhe parece demasiado para fazer sozinho, há sempre alguém que pode ajudar.


A solo ou acompanhado, no campo ou na cidade, com ou sem café, use o seu comando interno para mudar para o canal do "sentir" e vá fazendo pausas.




Referências:

Daniel Goleman - "Foco"

Isabel Queirós - "Inteligência Emocional - Aprenda a ser feliz"

Josep Maria Esquirol - "A Resistência Íntima"

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