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A importância das histórias no processo terapêutico

As histórias são, qualquer que seja o contexto, uma das formas mais antigas de expressão.

A sua importância é inegável, seja para preservação de memórias passadas, na ajuda à compreensão do momento presente ou em ensinamentos para o futuro.


Na prática clínica e terapêutica, é usada para averiguar situações passadas (resolvidas ou não), e que auxiliam à rapidez na obtenção de diagnósticos mais assertivos e na prevenção de erros.

O contar da história pelo paciente ajuda sobretudo a estabelecer um laço de confiança e de este sentir que a sua opinião é levada em conta para o tratamento.


Outro factor importante tem a ver com a criatividade.

Contar ou ouvir uma história desenvolvem a imaginação e permitem alargar horizontes e ver mais além. Por um lado há memórias que reaparecem, por outro vêem-se situações com outros olhos e no contexto específico, ampliando o horizonte e saindo um pouco dos limites que vivemos no dia-a-dia. Isto permite-nos por vezes encontrar soluções para os desafios ou obter novas interpretações para o que sentimos.

Porque cada caso oferece desafios e consequentemente soluções diferentes que fogem à experiência e conhecimento geral que cada um tem. Os bloqueios que existem de parte a parte podem ser ultrapassados com a troca de ideias (ou com novas necessidades de conhecimento).


De alguma forma, é como se o progresso científico não dependa só da resolução de desafios mas também da curiosidade e criatividade para os resolver cada vez melhor. Ou seja, havendo situações em que existem várias soluções, há que procurar a que melhor se adapta a cada caso, seja pela simplicidade ou pela eficácia...


Para algo básico, se por exemplo, se x^2=4 , x=2 ou x=-2 :)




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