Avaliação holística e diagnóstico
- joaomcandeias
- 29 de set. de 2021
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Métodos de avaliação e diagnóstico; acompanhamento pós-terapia

A terapia de Bowen "aceita" várias classificações: alternativa, complementar, manual, suave ou holística, entre outras. Esta última tem especial relevância, nomeadamente pelo contexto em que este conceito é utilizado.
Em geral, tanto em termos médicos como filosóficos, o conceito refere-se a que as várias partes de um organismo estão interligadas para fazer o todo. Ou seja, qualquer alteração num sistema tem um impacto global. Há uns anos atrás, esta definição estava associada a terapias mais alternativas e espirituais, mas esta percepção tem vindo a mudar devido à demonstração da necessidade de integração de várias abordagens. No fundo, trata-se de um diagnóstico diferencial, pois desta forma consegue-se identificar ou excluir a origem da dor em casos mais complexos (p.e.: dores de costas que provêm do pé, ou dores na mão que originam na zona cervical).
No caso concreto da terapia de Bowen, este conceito tem importância logo desde a avaliação, pois a prioridade é colocada no equilíbrio geral do corpo. Após este equilíbrio é possível ter uma visão mais concreta das origens destes desequilíbrios ou dores; ao longo das várias sessões, consegue-se assim criar um mapa mais claro do corpo, fazer ajustes à medida das respostas do corpo e mesmo tratar situações que à primeira vista não estavam visíveis. Assim percebe-se que, apesar da 1ª avaliação ser um ponto importante para apresentação de um diagnóstico (sobretudo através da análise da história clinica na 1ª consulta), a avaliação é feita de forma contínua, de forma a que as sessões de manutenção sejam mais eficazes.
As avaliações são naturalmente personalizadas, de forma visual (visualizar as estruturas do corpo e o seu movimento), oral (através de conversa com o paciente, nomeadamente para conhecer a sua história e sensações) e do tacto (manipulação dos tecidos para avaliar tensões).

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