Complementaridade, interdisciplinaridade e dinâmica corpo/mente
- joaomcandeias
- 5 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Colaborações com outras terapias de forma a tratar a pessoa de forma global (Clínico, nutrição, psicologia,movimento,...) e diálogo interdisciplinar (literacia, integração, comunicação)
Um bom tratamento passa sempre por ter uma abordagem interdisciplinar, de modo a ter o máximo de informação possível para cada caso e encontrar a origem da dor. Analisando e relacionando todos os dados aumenta a eficácia no tratamento ou no alívio da dor. Nos últimos anos tem havido o consenso que as diversas disciplinas podem complementar-se e trabalhar em conjunto, sobretudo nos casos de avaliação mais complexa.
Importa saber a história, pois o corpo tem memória e cada ponto pode dar-nos informações importantes. Uma das fases importantes é encontrar estes pedaços de história, que nalguns casos estão esquecidos e podem ser relembrados. Seja qual for o percurso terapêutico que tenha feito, a partilha de informação ajuda todos os intervenientes no processo, que trabalhando em conjunto podem minimizar o impacto que a dor tem na pessoa. Importa analisar o corpo como um todo, pois por vezes um problema de postura ou equilíbrio pode estar associado a problemas de visão ou noutro orgão. E estes diagnósticos estão associados à prática e à observação com várias abordagens. Por outro lado, há que ter em conta não só o parte fisiológica da dor, mas também a parte psicológica (sobretudo nas dores crónicas ou persistentes, podem estar intimamente interligadas). Tanto no sentido do físico para o mental, como do mental para o físico.
Desta forma, áreas como clínica médica, fisiologia, nutrição, psicologia e terapias complementares entreajudam-se com o objectivo do bem estar da pessoa, e ao mesmo tempo contribuem um maior conhecimento sobre o funcionamento do seu corpo, o que por si é um estímulo para recuperação do seu bem-estar. Um pequeno exemplo está relacionado com o exercício físico, pois se forem consideradas as várias disciplinas, garante-se que o paciente está mais acompanhado e ficará com uma prática equilibrada e de acordo com as necessidades. Desta forma, a prática de exercício físico deve estar ligada às condições clinicas (problemas cardíacos, circulatórios, respiratórios, ...) e a uma dieta equilibrada. Consequentemente, esta mesma prática aumenta os níveis de endorfina e serotonina, protege o cérebro ao mantê-lo activo e regula o sistema nervoso.
A terapia de Bowen é um dos complementos que o pode ajudar neste processo, dada a sua abordagem holística e global, auxiliando-o na compreensão do seu corpo.
Referências: https://www.physio-pedia.com/home
As lentas lições do corpo - Luís Fernandes

Comments