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Modelos de análise da dor


"Eu tive muitas preocupações na minha vida, a maioria das quais nunca aconteceu." - Mark Twain


Existem várias formas de analisar a dor e os seus sintomas, tendo evoluído ao longo dos anos. Até a definição da dor foi mudando, passando de uma sensação puramente física (lesões de músculos, ligamentos, tendões) para uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a essas lesões, reais ou potenciais (traumas ou medos).

O gráfico acima demonstra um dos modelos utilizados, que evoluiu para além da esfera biológica, e na qual se interrelaciona com as outras.

Isto transforma a forma como o paciente é analisado e tratado, desmistificando alguns conceitos sobre "anormalidades" anatómicas ou psicológicas, e adequando o tratamento de acordo com a história geral.

É claro que o impacto de cada uma das componentes não é uniforme, e a interdisciplinaridade é a chave para aliviar sintomas e tratar o paciente. Por vezes os médicos e terapeutas não conseguem controlar todas as variáveis, sobretudo em casos mais complexos. Por isso mesmo, o fluxo de informação e a confiança são bidirecionais, e permitem decisões tanto da parte do médico/terapeuta como do paciente. Pacientes relutantes ou desconfiados tendem a gerar resultados mais fracos.


Na terapia de Bowen tentamos comunicar abertamente, tentando dar a informação e algumas indicações para além do tempo passado na marquesa, sendo por isso importante a confiança mútua, a análise da história do paciente e o feedback contínuo. Os casos que exijam um acompanhamento complementar e mais especializado, em norma serão aconselhadas outras práticas (médicos, osteopatas, psicólogos, profissionais do exercício).


Fonte: Beyond Pain: An Evidence-Based and Multilingual Biopsychosocial Pain Science Training and Treatment Manual

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